Entre os casos mais emblemáticos acompanhados
pela ONG Gente Buscando Gente está o de Carlos Adauto de Oliveira desaparecido em Petrolina (PE) no dia 05 de março de 1991 quando estava com 21
anos.
No dia em que sumiu ele teve uma discussão com
uma pessoa, em seguida tomou vários medicamentos e dormiu por um tempo. Depois mesmo
estando um pouco sonolento devido aos efeitos da medicação, saiu de casa e foi
visto pela última vez em um mercadinho próximo de casa.
Lá se vão 24 anos de incerteza. Em 2010 a
família pediu nossa ajuda para procurá-lo. Desde então muitas tentativas já
foram feitas tentando constatar seu atual paradeiro.
Com as divulgações do desaparecimento na
internet, chegaram algumas indicações que depois de conferidas não se confirmaram.
A última informação veio da jovem Fabiana
Dias, moradora de Itabira em Minas Gerais. Há mais de um ano ela encontrou nas
ruas de sua cidade um homem sem identificação que aparenta ser mudo e que não
trazia consigo nada que pudesse identificá-lo.
No dia que foi encontrado ele estava vestindo
uma calça jeans, blusa listrada e usava um boné preto.
Além de prestar auxílio para sua
subsistência, ela também tenta descobrir sua identidade para chegar até sua
família.
Fabiana conta que para isso já buscou ajuda
junto à assistência social da cidade, ao Ministério Público do Estado e na
Polícia Civil que recolheu as digitais dele, mas não encontrou nenhuma pessoa
no banco de dados de Minas Gerais.
Foi aí que ela começou a pesquisar na
internet pessoas desaparecidas que se parece com o “José”, nome que ela deu ao
homem sem identificação.
E o que ela achou mais parecido e com
possibilidade de ser ele, foi o nosso desaparecido Carlos Adauto que hoje está
com 45 anos, a mesma idade que aparenta ter o “José”.
Após seu contato conosco e nos contar as
tentativas de descobrir sua identidade, entramos em contato com a família para
ver se eles possuíam algum documento que tivesse a impressão digital de Carlos
Adauto, assim poderíamos fazer a comparação com a digital de “José” colhida
pela polícia.
Em contato com os familiares, eles nos
disseram que teria nos guardados antigos, o certificado de alistamento militar
de Carlos Adauto.
O documento foi levado até uma lan house onde
foi reproduzido e nos enviado por e-mail. Quando chegou, achamos que estive
sido mal escaneado e então resolvemos pedir para que a família nos enviasse o
documento original pelo correio.
O envio então foi feito, mas quando chegou
percebemos que o documento foi tirado em 1989 e embora bem preservado, a
impressão digital não possuía resolução suficiente para ser analisada com esta
finalidade.
Caso possua alguma informação de sua
identidade, entre em contato conosco e ajude-nos a encontrar sua família.