Vinte mil dólares estão sendo oferecidos por
informações sobre o paradeiro de Carla Vicentini
O FBI está oferecendo uma recompensa de $20
mil dólares por informações sobre a paranaense Carla Vicentini que desapareceu
em 2006 em New Jersey. Ela sumiu após sair de um bar acompanhada de um homem e,
segundo a amiga de Carla na época, ela avisou que iria ao carro do homem olhar
uma fotografia e nunca mais voltou.
A brasileira era uma estudante internacional
e falava somente inglês básico. De acordo com informações do site Brazilian
Voices, a jovem, natural de Goioerê (PR), chegou aos Estados Unidos através de
um programa de intercâmbio em janeiro de 2006. Ela rapidamente encontrou
emprego em uma filial da lanchonete White Castle em Ledgewood (NJ) e
hospedou-se em um motel vizinho, até mudar-se para o bairro do Ironbound, em
Newark (NJ), em fevereiro do mesmo ano.
Na noite de 10 de fevereiro de 2006,
Vincentini parou na Adega Bar & Grill, onde sua colega de apartamento
trabalhava como garçonete, segundo o FBI. Aproximadamente, às 2:30 da
madrugada, ela iniciou uma conversa com um indivíduo, que eventualmente a
convidou ao seu carro para olhar uma fotografia. Antes de ir embora, Carla
disse à amiga, Eduarda, natural de Brasília (DF), que se se encontraria com ela
em casa. Essas palavras foram as últimas ditas pela jovem a um amigo há quase
uma década. Vicentini foi descrita como tendo aproximadamente 5 pés e 7
polegadas de altura, 140 libras (63 Kg), cabelos louros e olhos castanhos. Se
estiver viva, a brasileira teria completado 31 anos.
O indivíduo que desapareceu com a jovem na
ocasião foi descrito pelas testemunhas como um homem branco, de nacionalidade
desconhecida, de aproximadamente 30 anos de idade, 5 pés e 8 polegadas de
altura e cerca de 200 libras (90 Kg). Ele tinha a pele clara, olhos claros e
cabelos curtos e grisalhos.
Em 2010, a mãe da brasileira, Tânia
Vicentini, em visita aos Estados Unidos, havia dito à mídia local que tinha
certeza que sua filha estava morta. "Eu acho que Carla não está mais viva
porque ela nunca passaria mais de dois dias sem contatar a família", disse
Tânia na ocasião. "Alguém destruiu os sonhos dela (ter a oportunidade de
conhecer um país diferente)".
Campanhas
de busca
Anteriormente, em fevereiro de 2009, o FBI
exibiu durante o programa de TV "CBS Cares" (O CBS se importa)
imagens de Carla Vicentini. Meses após seu desaparecimento, em 25 de julho, a
Carole Sund/Carrington Foundation ofereceu uma recompensa de $5 mil por
qualquer informação que levasse ao paradeiro da brasileira. Na época, o
Departamento de Polícia de Newark, juntamente com o NJ State Police e o FBI,
conduziram várias entrevistas e passaram inúmeras horas investigando o caso
então conhecido como "Carla Vicentini".
O Carole Sund/Carrington Foundation foi
criado pelos pais de três jovens desaparecidas, Carole e Juli Sund e Silvina
Pelosso, que, a princípio, foram declaradas desaparecidas e depois encontradas
mortas próximo ao Yosemite National Park, na Califórnia, em fevereiro de 1999.
Qualquer informação que possa levar ao paradeiro de Carla Vicentini pode ser
enviada à filial do FBI em Newark (NJ) através do tel.: (973) 792-3000.