Estado é o primeiro a incluir cadastro de
desaparecidos no aplicativo
O cadastro de pessoas desaparecidas em Santa
Catarina está disponível desde a semana passada para consulta no aplicativo
Sinesp Cidadão. Agora, os quase 2,5 milhões de usuários da ferramenta no país,
além de consultarem placas de veículos e mandados de prisão em aberto, também
podem ajudar a identificar o paradeiro dos cerca de 2.000 desaparecidos no Estado.
Santa Catarina sai na frente no país a usar o aplicativo na tentativa de
localizar desaparecidos. Entre eles, a menina Emili Miranda Anacleto, de dois
anos. A criança foi vista pela última vez no dia 21 de maio, quando seguia com
o pai para Barra Velha. O corpo de Alexandre Anacleto foi encontrado
carbonizado dentro do próprio carro, dois dias depois e Emili nunca mais foi
vista.
“Basta digitar o nome Emili Miranda no
aplicativo que todos os casos de pessoas desaparecidas com este nome vão
aparecer. Data, onde desapareceu e fotos da pessoa. Em alguns casos, ainda não tem
foto, mas estamos tentando contatar as famílias”, explica o delegado Wanderley
Redondo, titular da DPPD (Delegacia de Polícia de Pessoas Desaparecidas). O aplicativo
do Sinesp Cidadão está disponível no Google Play, na App Store e Windows Store.
Ou seja, pode ser baixado em qualquer celular que opere nos sistemas Android,
iOS e Windows.
O delegado Redondo aposta que com o cadastro
de desaparecidos disponível no Sinesp Cidadão, a unidade conseguirá diminuir o
número de pessoas cujo paradeiro permanece desconhecido no Estado. “Com
certeza, vai ajudar no nosso trabalho estas informações estarem disponíveis num
aplicativo que tem 2,5 milhões de usuários, conforme estimativa do Senasp
(Secretaria Nacional de Segurança Pública).
Desde o lançamento, em 2013, o Sinesp Cidadão
já teve mais de 100 milhões de consultas. Com o uso da ferramenta, 87 mil
veículos roubados foram recuperados e 4.400 foragidos da Justiça, presos no
Brasil.
*Do
Jornal Notícias do Dia.