Gente Buscando Gente

Curta nossa página no Facebook

Catalão - GO



Parentes de jovem desaparecida fazem protesto em Catalão, GO




Adolescente foi vista pela última vez entrando no carro do namorado.

Polícia Civil acredita que a jovem foi assassinada.




Familiares e parentes da jovem Priscila Brenda, de 15 anos, fizeram uma manifestação na terça-feira (22) para pedir agilidade na investigação do desaparecimento da adolescente. A menina foi vista pela última vez entrando no carro do namorado no dia 11 de dezembro, em Pires Belo, distrito de Catalão, região sul de Goiás.



Cerca de cem pessoas caminharam pelas ruas de Catalão até a delegacia, onde o caso é apurado. Os manifestantes vestiam camisetas com fotos de Priscila e seguravam faixas e cartazes, cobrando Justiça.


A delegada Juliana Moriwaki  atendeu aos pais e a um tio de Priscila. "A Polícia Civil tem feito a parte dela, estamos aguardando laudos de exames para dar continuidade ao inquérito.", afirma a delegada.



Segundo testemunhas, Priscila Brenda foi vista pela última vez entrando no carro do namorado, Paulo Vítor Azevedo, de 19 anos. Momentos antes, os dois jovens tinham brigado porque ele teria flagrado a garota conversando com um ex-namorado.



Os dois veículos usados pelo rapaz no dia do desaparecimento da menina foram periciados. Conforme a delegada, nada foi encontrado porque, segundo ela, foi feita uma limpeza prévia nos carros, com a passagem de muitos produtos.



Apesar da esperança da família, para a Polícia Civil, não há dúvidas de que a adolescente foi assassinada. De acordo com a delegada que investiga o caso, o suspeito do crime é o namorado da menina. Foi expedido um mandado de prisão temporária contra o rapaz. Porém, ele está foragido.



A polícia continua à procura de Priscila Brenda. No entanto, a delegada adianta que, mesmo se o corpo não for localizado, pode indiciar o namorado por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Se condenado, ele pode pegar até 33 anos de prisão.



Relacionamento



Segundo o tio de Priscila, Edivaldo Pereira da Silva a menina não tinha um relacionamento sério com o suspeito: “Era um namorico, até porque ela era muito nova. Um namoradinho mesmo, tanto que ele nem ia na casa dela. Não era aquele relacionamento de levar em casa”. De acordo com ele, o jovem já teve problemas em outros relacionamentos.



“Todo mundo aqui diz que ele era mesmo mau caráter, que teve até uma namorada dele que já teria se queixado de problemas com ele, mas não teria feito a denúncia. Minha sobrinha era amiga de todo aqui, todos gostavam dela e ela nunca deu trabalho para os pais”.

* Com informações do G1.